terça-feira, 15 de novembro de 2011

Alice no País das Maravilhas

Hoje em dia é comum dizer Acorda Alice. Está no país das maravilhas?, principalmente para quem vive no mundo da lua, ou literalmente no país das maravilhas. Brincadeiras à parte, muitas pessoas não conhecem esta personagem de Lewis Carroll que tem idade para ser a sua tatatara...avó.

Alice é uma garota meiga e jovem que ainda encanta marmanjões e criancinhas de todo o mundo. Ela vive num mundo totalmente mutável. Seu país é construído na confusão da realidade e a verdade omitida ou mundo inventado e completamente ao contrário.
Ilustração de Alice cercada pelos personagens do País das Maravilhas,  Peter Newell. (1890)

Carroll mostra toda a sua inteligência nesta real comédia em que o abstrato torna-se concreto. Obra perfeita a qual mostra que fora realmente escrita para crianças (digo isto pelo fato de haver o toque de magia na história). Lewis tinha facilidade com as crianças, então teve a idéia de fazer um livro com histórias infantis. Em seus dois livros a personagem Alice revela como o mundo humano é montado.

Com sutileza nos faz pensar nas questões: Quem sou? Por que sou? Alice não parece sentir, mas parece saber distinguir o 'sonho-perigo' e 'real-perigo'. A personagem sonha com animais e um reinado totalmente diferente. Um mundo em que a identidade, personalidade, tamanho, memória, lugar, língua, conhecimento, distância, gramática, sensação, velocidade, progresso e tempo são completamente simples de serem mudados.

É com tanta riqueza de  texto que a história improvável de Alice que o leitor descobre-se envolto a um mundo inteligente completamente criado. Cabe aos leitores saber aproveitar cada preciosidade desta obra.

Sobre o autor: Lewis Carroll é o pseudônimo de Charles Lutwidge Dodson (1822-1898), escritor e matemático inglês. Conhecido por seus livros infantis Alice no País das Maravilhas (1865) e Alice no País dos Espelhos (1872). Charles diplomou-se em matemática em Oxford (1854) e foi ordenado diácono (1861), mas não seguiu carreira religiosa. Por ser gago e tímido, preferia a companhia de crianças. Desprovidos do moralismo pesado próprio das obras para crianças de seu tempo, os livros sobre Alice fazem, além disso, uso freqüente do contra-senso e do paradoxo. Carroll também foi desenhista, fotógrafo e autor de livros sobre matemática.

Fonte: Santos, Mary Ellen Farias dos. Viajando no páis das maravilhas com Alice.http://www.resenhando.com/resenhas/r6105.htm
Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas

Ebook
http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/alicep.html



Original
Você pode acessar  o manuscrito original de "Alice no País das Maravilhas" (Alice's adventures underground), disponibilizado digitalmente pela Biblioteca Britânica clicando aqui: http://www.bl.uk/onlinegallery/ttp/alice/accessible/introduction.html

Viagem ao Centro da Terra

Júlio Verne  é um escritor que quase chega a parecer um profeta, pois em seus livros ele prevê, de certa forma, futuras inovações científicas. Ele é, antes de tudo, um excepcional narrador de histórias. Este livro é um testemunho vivo de sua genialidade na esfera da ficção científica. Embora os cientistas tenham levado a Ciência a avanços inimagináveis, que levam a fantasia de Verne a uma certa defasagem, sua narrativa não perde jamais o encanto.

Em Viagem ao Centro da Terra, um de seus mais empolgantes romances, o original Professor Lidenbrock, residente em Hamburgo, na Alemanha, depara-se repentinamente com um enigmático manuscrito ao adquirir uma obra ancestral.
Ao investigar o estranho documento, com o auxílio de seu sobrinho Axel, hábil geólogo e mineralogista, ele consegue finalmente decifrar o seu conteúdo. De autoria do alquimista islandês Arne Saknussemm, ele remonta ao século XVI. Nele uma inesperada descoberta: uma espécie de mapa que conduz ao núcleo central da terra, através de um vulcão desativado, o Sneffels, situado justamente na ilha onde Arne nasceu.

O pupilo de Lidenbrock não acredita muito nesta revelação, mas é persuadido pelo tio e, junto com Hans, nativo de confiança, que os guia nesta aventura, partem um mês após o recente achado. Logo eles ingressam no interior do Planeta, contrariando, naturalmente, as leis científicas conhecidas até a atualidade, pois segundo os cientistas, o intenso calor existente nesta região impediria qualquer expedição ao seio da terra, tese também defendida por Axel.

Depois de passarem por inúmeros feitos extraordinários, como atravessar incontáveis poços e passagens, cruzar com uma imensa caverna preenchida por águas marinhas, percorrer uma floresta povoada por cogumelos, presenciar uma luta entre monstros originários da pré-história do Planeta, e ter uma visão dos humanos pertencentes à era terciária, os protagonistas desta jornada conseguem inesperadamente retornar à superfície terrestre, através do vulcão Etna, localizado na Sicília, cidade italiana.

O cientista e seu sobrinho se tornam famosos por sua fantástica realização. Axel é o narrador desta história, o eixo sólido e concreto do trio que embarca na jornada pelo centro da terra. É fácil o leitor se identificar com este personagem, pois, ao contrário dos outros dois, ele sofre com as intempéries da jornada.
Porém, quando tudo muda e as coisas vão bem, ele se empolga com a aventura.

O autor, de naturalidade francesa, é respeitado até hoje como um dos pioneiros da ficção científica, capaz de prever a criação de tecnologias como o submarino, aviões, foguetes, e até mesmo a ida do Homem à lua. Ele escreveu, entre outros livros, Vinte Mil Léguas Submarinas e A Volta ao Mundo em 80 Dias.

Fonte: Santana, Ana Lúcia
http://www.infoescola.com/livros/viagem-ao-centro-da-terra/

Romeu e Julieta

A síntese do amor*

Pintura a óleo de 1870 por Ford Madox Brown
É possível contar nos dedos quantos livros são capazes de nos fazer mergulhar de cabeça na história. Principalmente nos levar à antiga e romântica Verona de 1951.

Deparamo-nos com uma obra desse tipo quando nos deixamos levar pelos sentimentos puros e intensos de “Romeu e Julieta”, um dos maiores presentes deixados pelo gênio inglês William Shakespeare.

A obra “Romeu e Julieta” se passa na antiga Verona do século XVI, e põe em cena a rivalidade entre os Montecchios e os Capuletos, uma briga de famílias que acabou por ajudar o destino à selar o final de dois jovens amantes. Em um baile de máscaras na casa dos Capuletos, Romeu Montecchio conhece Julieta Capuleto. A paixão é mútua e instantânea. Ao descobrir que pertencem a famílias inimigas, os dois se desesperam. Mas o ódio de uma guerra que não lhes pertencia não consegue sobrepujar o amor do casal (afinal, o que é um nome?), que opta por se casar secretamente, com a ajuda do Frei Lourenço. Mas, por obra da fortuna, acabam por ocorrer desentendimentos e desencontros, o que sela o futuro de Romeu e Julieta: a Morte.

A peça aborda diversos outros temas, mas sem sombra de dúvidas o que mais se ressalta em toda a trama é o conceito de amor sem limites, onde a morte acaba sendo bem vida diante da escolha de uma vida em abstinência da companhia de seu verdadeiro amor. A essência da tragédia é a força da paixão. Ela é impulsiva, indomável e muitas vezes movida por pura teimosia. É possível imaginar que Romeu e Julieta se tornaram um casal representante do romance por causa dessa força. Até as autoridades religiosas, tão rígidas ao serem retratadas em outras obras, acabam por se curvar diante dos jovens amantes de Verona. O maior exemplo disso é o próprio papel do Frei Lourenço, que recorre a diversos meios (todos criticados pela sua posição religiosa) para unir o casal.

Algo que não pode deixar de ser notado em “Romeu e Julieta” é que em momento algum houve hesitação, incerteza ou dúvida, traços típicos das obras de Shakespeare, nessa reinou o amor inquestionável. Pode ser que o final seja trágico, mas o que realmente importa é que eles tinham a certeza do amor.

Muitos se perguntam se a história dos dois jovens realmente aconteceu, ou se foi somente fruto da imaginação de Shakespeare. Não há dados suficientes para comprovar que Romeu e Julieta existiram na realidade, mas isso só torna ainda mais inquestionável a perfeita técnica utilizada por Shakespeare, uma vez que uma peça escrita tantos anos atrás continua a despertar a imaginação dos leitores contemporâneos. Talvez esse desejo de transportar “Romeu e Julieta” para a realidade se baseie no fato de que hoje a existência de um amor arrebatador, puro e verdadeiro como esse, é praticamente remota. O que faz com que os leitores se fiem na esperança de que, pelo menos um dia no mundo, o amor foi amado como se deveria.

Outro ponto interessante em “Romeu e Julieta” é que amadurecemos junto com os personagens principais. Romeu abandona sua paixão platônica por Rosalina ao ver Julieta pela primeira vez, descobrindo o real sentido do amor. Já Julieta, ao se apaixonar por Romeu, marca a sua passagem ao “ser mulher”. Ela se torna racional, porém ainda apaixonada perdidamente, desafiando os desejos de seus pais, se tornando mais crítica com a Ama, apoiando Romeu mesmo quando este mata seu primo Teobaldo, buscando uma alternativa diante do iminente casamento com Páris e acatando esse plano, por mais ousado que seja, e ainda não se intimida diante da morte, acolhendo esta com os braços abertos uma vez que não poderia existir sem o seu Romeu.

Muitos criticam a linguagem utilizada na obra, deixando de lê-la somente por causa da maior dificuldade que esta apresenta, ou então, procuram adaptações que possuam um linguajar mais contemporâneo. Esse é um dos piores erros, pois as adaptações deixam a desejar, uma vez que apresentam a história como algo muito sucinto, sem dar a oportunidade ao leitor de apreciar a real obra de William Shakespeare.

Há muitos filmes que são adaptações de “Romeu e Julieta”, e, apesar de alguns serem louváveis, a maioria não consegue passar o real sentimento da obra, algo que só pode ser atingido através da leitura completa desta, com a fusão entre os sentimentos do leitor e da personagem.

A história do amor intenso e letal entre Romeu e Julieta é algo encanta os leitores de diversas gerações. Apesar do tempo, é uma obra atual, que mostra o amor em seu estado mais verdadeiro e inconsequente. É impossível ler esse livro sem que ele nos deixe profundamente marcados, dando suspiros pelo final, que apesar de ser conhecido por todos, não deixa de ser emocionante, arrancando algumas lágrimas pela intensidade do sentimento perdido entre os jovens. Resumindo, é uma obra completa, simplesmente perfeita e digna de inúmeras releituras e publicações que façam jus a sua fama.

Intenso, encantador, emocionante e atual, isso é Shakespeare.

Fonte:
* Resenha postada por May Furlan em  20/06/2011 no site: http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/943/mais-gostaram/

Ebook
http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/shakespeare/romeu_e_julieta.htm

Sabendo mais sobre a obra:
Brasil Escola

 Para ler e pensar
Winkipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta

Tarefa 6


Ler no blog da biblioteca sobre cinema.
Ler um dos livros: Romeu e Julieta, viagem ao centro da terra ou Alice no país da maravilhas.
Ver um dos filmes: cartas para Julieta, viagem ao centro da terra ou Alice no país da maravilhas.
Após a rodada de conversa na biblioteca no dia 02 do 12 comentar no blog o que foi discutido no grupo.
Postar uma sinopse do filme para o blog e fazer a indicação da leitura correspondente, seguida de comentários dos grupos.

Cinema


Quem nunca viu um filme emocionante? Além de servir como entretenimento o cinema permite a difusão de idéias, emoções e expressões mais elaboradas.
            O cinema é a arte da imagem em movimento, conhecido também como 7ª arte*.
Quando vemos um filme não só capturamos o que quer que seja construímos julgamentos, buscamos sentido pro que é visto.
            Desde sua invenção, o cinema, compreende temas gerais, científicos, filosóficos, históricos, cotidianos, poéticos ou culturais, registrando, por meio da imagem em movimento, todos os tipos de assunto.
            Ao vermos um filme podemos analisar o roteiro, as cenas, os diálogos, as técnicas utilizadas, a trilha sonora, o desempenho de cada ator, a edição, o cenário...      
            Geralmente comentamos com os amigos sobre os filmes que vemos: o que gostamos e o que não gostamos.
            Que tal tentar algo diferente? veja um filme prestando atenção nos detalhes, não precisa ser todos de uma vez! Prestando atenção nos detalhes entendemos os filmes melhor.
           
Você pode tentar! No próximo filme que for ver preste atenção:

- Que história é contada?
- Como é contada essa estória
- O que lhe chamou a atenção visualmente?
- O que destacaria nos diálogos e na música?
- Que idéias passa claramente o programa (o que diz claramente história).
- O que contam e representam os personagens. Qual o modelo de sociedade apresentado?
- Ideologia (conjunto de idéias  que orientam as ações) do filme.
- Mensagens não questionadas (pressupostos ou hipóteses aceitos de antemão, sem discussão).
- Valores afirmados e negados pelo programa (como são apresentados a justiça, o trabalho, o amor, o mundo).
- O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra)?
- O que dizem as cenas (significados)?
- Conseqüências, aplicações (para a nossa vida)?


Referências:
Analise de textos:

Arte na Escola

Brasil Escola

Mundo Estranho*

THIEL, Grace Cristiane; THIEL, Janice Cristiane. Movie takes: a magia do cinema na sala de aula. Curitiba: Aymará, 2009.

Winkipedia

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Contação de História e Teatro de Fantoches

Hoje, 10 de novembro, a Escola recebeu uma atividade do SESC.
Os alunos ouviram uma contação de história da mula sem cabeça seguida do teatro de fantoches das histórias da chapeuzinho vermelho e a dos três cabritinhos.

Cleber Duarte contou as histórias para os alunos, neste trabalho do SESC, com apoio da Secretaria de Educação de Contagem, o Núcleo Regional Ressaca e da Escola.

Site do SESC
http://www.sesc.com.br