segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia Nacional do Livro: 29 de outubro


Hoje comemoramos o dia nacional do livro. Instituído pela Lei nº 5.191, de 13 de dezembro de 1966, o dia 29 de outubro foi escolhido para ser o Dia Nacional do Livro por ser a data oficial da fundação da Biblioteca Nacional.

Inicialmente chamada Real Biblioteca no Brasil, ela começou com um acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc. trazidos de Portugal com a vinda da família real portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808.

A Biblioteca Nacional é a maior biblioteca da América Latina, sendo considerada pela Unesco uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo.

O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga. 

Você sabia que na Idade Média os livros eram feitos a mão e produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para escrever os textos? Um livro pequeno levava meses para ficar pronto. Imaginem só se não tivéssemos todos os recursos avançados que temos hoje para produzir os livros? Com toda a tecnologia que temos hoje, por maiores que sejam eles ficam prontos rapidamente.

O livro é um meio muito importante para adquirir conhecimento, e contribuir com o desenvolvimento da nossa linguagem e escrita. Além de ser muito gostoso ler! Hoje temos livros de todos os temas, assuntos, histórias, e idades. Escolha o seu preferido e comemore esta data, lendo um bom livro!

Referências:

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Crowd o quê? - Saiba o que é o crowdsourcing

Apesar de estar crescendo em popularidade, nem todo mundo sabe o que é "crowdsourcing". Entenda como o modelo colaborativo em que se baseia o Yahoo! Rede De Contribuidores está transformando a geração de conteúdo.


Crowdsourcing ou abastecido pela multidão (crowd = povo, multidão + sourcing = fornecimento, abastecimento) é um modelo colaborativo de trabalho cada vez mais popular que está transformando drasticamente o jeito que as pessoas analisam, entendem e resolvem seus problemas, começando pela internet.


Criado pelo jornalista Jeff Howe em junho de 2006, em seu artigo para a revista Wired "The Rise of Crowdsourcing", o termo crowdsourcing representa um movimento existente há muito mais tempo. Embora na prática o trabalho coletivo tenha surgido há milênios, quando nos juntávamos para caçar ou cultivar a terra, esta expressão é usualmente adotada para designar a contribuição coletiva com objetivo de gerar conhecimento, principalmente utilizando-se da internet como ferramenta e ambiente de trabalho.


Ainda que de acordo com o autor do livro "The Surgeon of Crowthorne", Simon Winchester, o dicionário inglês de Oxford é um dos primeiros exemplos de crowdsourcing ao aceitar mais de 6 milhões de contribuições ao longo de 70 anos, os exemplos atuais deste modelo referem-se mais às iniciativas como a Wikipedia, o Yahoo! Rede de Contribuidores, a plataforma de freelancers 99designs e tantas outras.

Plataformas de crowdsourcing inovadoras
Se duas cabeças juntas pensam melhor do que uma - ou pelo menos tendem a abordar um problema de diferentes pontos de vista -, o que dizer de milhares de cientistas espalhados pelas melhores universidades do mundo? Esta é a ideia da plataforma de inovação aberta Ninesigma de como resolver um desafio tecnológico altamente complexo. Através dela problemas dos departamentos de P&D são enviados - e quase sempre resolvidos - por pesquisadores das mais diversas áreas, e que de outra forma dificilmente seriam acessados.


Outro exemplo de crowdsourcing é a plataforma Battle of Concepts, que convida jovens universitários e recém-graduados a criarem ideias e conceitos para solucionar desafios empresariais instigantes, envolvendo mudanças de modelo de negócio, relacionamento com clientes ou novas estratégias de marketing. Os melhores conceitos são sempre premiados.


Seguindo a linha de ferramentas como a Wikipedia, o World Memory Project, que ajuda a elucidar a história de famílias vítimas do nazismo, ou ainda o Amazon Turk, que une milhares de programadores para executar tarefas que nem os computadores mais rápidos são capazes, a iniciativa Yahoo! Rede de Contribuidores busca acessar competências e conhecimentos de muitos para ampliar e aprofundar seu escopo de temas abordados na geração de notícias e conteúdos diversos.

Como o crowdsourcing está transformando a maneira como os problemas são resolvidos
Num mundo virtual marcado pelos encontros em redes sociais e conversas via mensagens de texto, a sensação de fazer parte de um grupo, e de construir em conjunto, proporcionada pelo crowdsourcing, têm influenciado e transformado a geração de ideias, conteúdos e tecnologias.


Para Felipe Mattos, um dos entusiastas do crowdsourcing no Brasil e idealizador do programa Startup Farm, que reúne empreendedores de forma colaborativa no desenvolvimento de novos negócios digitais, o "crowdsourcing está modificando a maneira como muitos problemas da humanidade são resolvidos, tornando tarefas caras e complexas em simples, rápidas e baratas, através da inteligência da multidão e do poder de distribuição das redes." Ele cita como exemplo um game desenvolvido por um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA), que utiliza o crowdsourcing para diagnosticar células infectadas por malária.


Todas estas diferentes iniciativas exemplificam como, de forma cada vez mais rápida, a busca pelas respostas aos variados problemas está migrando de alvo, e as autoridades do conhecimento estão perdendo espaço para as mais velozes, inteligentes e criativas soluções geradas e abastecidas pela multidão.

Fontes Utilizadas Notícia:
The Rise of Crowdsourcing - Jeff Howe, Wired
Programa inédito no Brasil propõe acelerar startups em 30 dias - Radar Inovação, Inventta
10 examples of how crowdsourcing is changing the world - David Griner, The Social Path
Ferramentas de Inovação Aberta - Bruno Moreira Et alii, Inventta
Crowd-Sourced Games for Telepathology - The Ozcan Research Group, UCLA

Fonte (onde foi publicada a notícia): Yahoo

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Leia para uma criança


 ITAU - CRIANÇA

Entenda

Ler para uma criança é um gesto simples e muito importante. Por meio dele, contribuímos para a educação, a cultura e o lazer das crianças e ajudamos a mudar para melhor o futuro do Brasil.

  • Histórias podem mudar a história de uma criança.

    Crianças que ouvem a leitura de histórias aprendem melhor, desenvolvem a capacidade de se expressar e se comunicar com os outros.
  • Ler para uma criança contribui para a garantia de seus direitos.

    Quando um adulto lê para uma criança, oferece a ela o acesso à cultura, ao lazer e à educação. Além disso, a leitura aproxima o adulto e a criança e possibilita que compartilhem bons momentos.

  • As crianças de hoje cuidarão do país amanhã.

    São 18 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos que definirão o futuro do país daqui a 30 anos.
  • Você pode ser um grande leitor.

    Aventure-se e leia. Ao ouvir sua leitura, a criança vai se familiarizando com a linguagem, construindo seu vocabulário e ampliando sua capacidade de compreender o mundo.

Divulgue

Sua missão: ler e inspirar.
Para cuidar do presente e do futuro das crianças dependemos de um importante personagem: você.
Por isso, leia para uma criança e incentive outro adulto a fazer o mesmo.

Ler para uma criança contribui
para sua educação e bem-estar.

Esse é o papel e a responsabilidade de todos nós. Acredite.
Ler para uma criança é um ato capaz de provocar efeitos muito
positivos no seu desenvolvimento.
E quanto mais pessoas toparem essa aventura, mais feliz
será o final dessa grande história.

Receba gratuitamente a Coleção Itaú de Livros Infantis Clicando Aqui

Fonte: Itaú Criança



A Coleção

São três volumes da Coleção Itaú de Livros Infantis para você ler e reler para as crianças. Navegue e conheça um pouco mais sobre cada um deles.
Peça aqui sua coleção

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Eleição do Nome da Biblioteca



ATENÇÃO!
IREMOS FAZER A ELEIÇÃO DO NOME DA BIBLIOTECA NO DIA 24/10/12 (QUARTA-FEIRA). VAMOS PASSAR NAS SALAS PARA RECOLHER OS VOTOS.
QUEM FALTAR NA QUARTA PODE VOTAR QUINTA-FEIRA NA BIBLIOTECA

Alunos denunciam problemas em escolas pelo Facebook

O dia do basta. Pela internet, alunos de escola pública de todo o Brasil marcaram para última segunda-feira (22) um protesto pedindo uma "escola digna".
A proposta da ação é enviar mensagens para o gabinete do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e para as secretarias municipais e estaduais de Educação denunciando os problemas de suas unidades.

A manifestação é parte da onda de protestos virtuais que começou em agosto deste ano, com a divulgação da página Diário de Classe feita pela estudante catarinense Isadora Faber, 13, que tornou públicos os problemas da escola em que estuda em Florianópolis.

Agora são ao menos 30 páginas na rede social que reúnem denúncias em escolas e universidades de 14 Estados brasileiros e do Distrito Federal.

Desveladas na internet, centenas de fotos expõem descuidos com as unidades escolares. Carteiras quebradas, banheiros sem porta, que não funcionam, salas de aula abandonadas, lousas quebradas, quadras inutilizadas, fiação exposta, lixo e reformas inacabadas são alguns dos problemas apresentados.

Nas mensagens, os alunos também reclamam da falta de professores, problemas com equipamento eletrônico e da qualidade da merenda.

Entre as 30 páginas encontradas pelo levantamento do UOL Educação, 26 são escolas de ensino fundamental e médio, duas delas são de universidades e outras duas reúnem diferentes escolas do mesmo município. A maioria das instituições é de responsabilidade estadual.
São Paulo é o Estado com maior número de páginas (8), a Bahia tem quatro, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm duas cada. Para fechar a lista, ao menos uma página existe em Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.

 Foto publicada na página do Diário de Classe da Escola Estadual São Paulo, na capital paulista, mostra janelas consertadas; estudantes fizeram página no Facebook para denunciar problemas Reprodução

Melhorias

Os estudantes deixam claro em suas páginas que a ação é autônoma e tentam se unir por meio da rede para pressionar as autoridades por uma escola de qualidade.

INFRAESTRUTURA

  • 36,4%

    das escolas
    precisam de reforma no telhado
  • 35,6%

    das escolas
    precisam reformar as salas de aula
  • 23,5%

    são depredadas
    apresentam problemas como portas e janelas quebradas e paredes e muros pichados
  • 65%

    não têm biblioteca
Dados compilados por Ernesto Faria a partir do Censo da Educação Básica 2010 e do Questionário Saeb 2009
 
Como Isadora Faber, que ultrapassou os 340 mil seguidores e conquistou melhorias para sua escola, alguns jovens percebem resultados imediatos de sua ação.
O aluno Emerson Mendes, de Itamaraju (BA), conta que depois da criação de sua página a maioria dos problemas de sua escola foram resolvidos: os banheiros quebrados, as fechaduras quebradas e a fiação exposta. Ele ainda espera intervenções na quadra esportiva.

No caso da Escola Estadual de São Paulo, o estudante Guilherme (que não quis divulgar seu sobrenome), 14, afirma que até o momento apenas um buraco aberto no pátio foi consertado pela escola. Ainda restam salas em desuso, infiltração, banheiros e janelas quebradas, entre outros problemas.

Procuradas pelo UOL, secretarias estaduais afirmam, em sua maioria, que as redes sociais não são o local para a denúncia de problemas nas unidades escolares. No entanto, após saberem dos problemas por meio das páginas dos alunos ou por meio da imprensa, providências passaram a ser tomadas.

Muitos "likes", mas pouco apoio

Para Gisele Chaves, 17, criadora do Diário de Classe da EEPAC (Escola Estadual de Ensino Médio Professor Pedro Augusto Porto Caminha), de João Pessoa (PB), escrever o diário do colégio serviu para que os problemas fossem divulgados. "Criamos essa página com a finalidade de mostrar a realidade da escola, isso inclui o lado bom e o ruim, e significa que sabemos reconhecer quando um trabalho é bem realizado", explica a aluna.
Com quase 3 mil "curtidas" em sua página, Gisele conta que a participação dos alunos é essencial para um bom resultado. "Na página, vejo muitos que apoiam, mas ao redor, de verdade, são poucos."

Já Guilherme, que junto com outros amigos, faz o diário da escola, diz que teve apoio da coordenadoria ao relatar problemas encontrados. "Tem que mostrar o nome e persistir para poder apresentar os problemas da escola, porque, só assim, aparece algum resultado", explica o aluno.


Fonte: Uol Educação com edição do Blog da Biblioteca

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mais de 90% dos brasileiros consideram a leitura importante, mas só 37% leem para crianças


Apesar de terem tido pouco contato com os livros na infância, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças pequenas, de até 5 anos, mas apenas 37% costumam ler livros ou histórias para elas. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pelo Fundação Itaú Social e Instituto Datafolha, publicada na última terça-feira, 02 de outubro.

Para o levantamento, o Instituto Datafolha ouviu, no início de agosto, 2.074 pessoas com mais de 16 anos de idade em 133 municípios de todo o País. Os entrevistados também foram questionados acerca de sua experiência pessoal de leitura, quando crianças, além de seu atual hábito de leitura para crianças de seu círculo de convivência.

“O nosso objetivo foi medir a percepção sobre a importância da leitura para crianças pequenas, mas também o envolvimento do adulto nessa tarefa”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias. Ele conta que a pesquisa é uma das ações da campanha que vê no estímulo à leitura uma oportunidade de mobilizar a sociedade para a garantia dos direitos da criança e do adolescente.

“Lutamos por essa causa porque muitos estudos já mostraram que a leitura na primeira infância pode ajudar muito no desenvolvimento dessas crianças”, completa Matias.

RESULTADOS
Os números da pesquisa mostram que a população também compreende a importância. À pergunta “por quais razões você acha importante incentivar as crianças de até 5 anos a ter gosto pela leitura?”, as respostas foram consistentes: 54% citaram o desenvolvimento intelectual e cultural, isto é, que a leitura deixa mais inteligente e ajuda a desenvolver a capacidade de raciocínio, além de despertar a curiosidade.

Outros 36% acreditam que a leitura na infância ajuda na formação educacional e na criação desse hábito. O desempenho no mercado de trabalho é citado por apenas 10% dos entrevistados.

Apesar dessa consciência, menos da metade (37%) costuma ler livros ou histórias para crianças. Um comportamento que repete a mesma experiência que esses adultos tiveram na infância: 60% dos entrevistados não tiveram experiência de leitura durante sua infância e gostariam que alguém tivesse feito isso.

Na escolha por esse “mentor”, a opção recai sobre a mãe. Se pudessem escolher quem eles gostariam que tivesse lido para eles durante a infância, 44% dizem a mãe, 28% o pai e apenas 2% a professora.

“Isso é bom, mas desde que se transforme essa percepção em mobilização. Quanto mais um adulto se envolve, mais ele se compromete com o processo de educação dos seus filhos e se torna atuante na cobrança de uma escola pública de qualidade, que é a nossa causa maior”, resume Matias.

ALHEIOS
Na pesquisa, os 4% que acham “mais ou menos importante” ou não veem razão para ler para crianças de até 5 anos alegam que, nessa idade, elas não estão maduras o suficiente para a tarefa: são muito novas e estão na idade de brincar.

 Para alguns, a prática seria “forçar a mente da criança” ou poderia fazer com que os pequenos enjoassem de estudar antes mesmo de entrar na escola.

Uma preocupação equivocada, explica a gerente de projetos do Instituto Pró-Livro, Zoara Failla. “A leitura também é uma forma de brincar. A criança vai se divertir com as ilustrações e com as pequenas frases que podem ser lidas pelo adulto. É um momento de familiarização, de descoberta. Basta ver como os pequenos pedem a repetição de uma boa história para ver como esse contato é lúdico”.

Fonte: EstadodeS. Paulo. Editado pelo CRB-6.