terça-feira, 26 de junho de 2012

Festa Junina: origem

 As quadrilhas vieram da Europa para o Brasil


Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas.

Mas o surgimento dessas festas foi no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.

Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse nome para homenagear João Batista, primo de Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.

Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio; no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.

Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas.

Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma grande movimentação de turistas em seus Estados, aumentando as rendas da região.

Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Fonte: Brasil Escola

Para Saber mais: 


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Festa Junina tradição é com a gente

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Músicas de Festa Junina

Poesias sobre Festa Junina

A turma da Monica na Festa Junina

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A Importância da Leitura


A melhor forma de obter conhecimento é cercar-se de bons livros
 Por Eliene Percilia*

As tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem a leitura de livros de lado, o que resultou em jovens cada vez mais desinteressados pelos livros, possuindo vocabulários cada vez mais pobres.

A leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitas pessoas dizem não ter paciência para ler um livro, no entanto isso acontece por falta de hábito, pois se a leitura fosse um hábito as pessoas saberiam apreciar uma boa obra literária, por exemplo.

Muitas coisas que aprendemos na escola são esquecidas com o tempo, pois não as praticamos. Através da leitura rotineira, tais conhecimentos se fixariam de forma a não serem esquecidos posteriormente. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser sanadas pelo hábito de ler; e talvez nem as teríamos, pois a leitura torna nosso conhecimento mais amplo e diversificado.

Durante a leitura descobrimos um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas.
O hábito de ler deve ser estimulado na infância, para que o indivíduo aprenda desde pequeno que ler é algo importante e prazeroso, assim ele será um adulto culto, dinâmico e perspicaz. Saber ler e compreender o que os outros dizem nos difere dos animais irracionais, pois comer, beber e dormir até eles sabem; é a leitura, no entanto, que proporciona a capacidade de interpretação.
Toda escola, particular ou pública, deve fornecer uma educação de qualidade incentivando a leitura, pois dessa forma a população se torna mais informada e crítica.

Fonte*: Brasil Escola


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pesquisa indica benefícios da internet para linguagem escrita

A adoção de um sistema online para o aprendizado infantil permite aos alunos melhorarem suas habilidades para a escrita de maneira notável, segundo o resultado de um estudo realizado na Suíça nos últimos três anos divulgado nesta terça-feira.

A principal conclusão é que as crianças que tiveram acesso ao sistema - no qual podiam ler, escrever e conversar livremente - aprenderam a escrever seus textos de maneira mais interessante para o leitor, e inclusive com melhor ortografia.

O estudo foi dirigido pelo professor Hans-Jakob Schneider, da Escola de Estudos Sociais do noroeste da Suíça. A equipe de docentes trabalhou com 724 crianças entre sete e dez anos (num total de 44 turmas) de três diferentes cantões do país (Argóvia, Zurique e Basileia), divididas em dois grupos.

Os alunos do primeiro grupo tiveram de se inscrever no sistema online, enquanto os do segundo grupo não tinham acesso algum e escreviam seus textos no papel. O que se observou é que a experiência no sistema online permitiu às crianças melhorar sua linguagem narrativa, habilidade que desenvolveram muito melhor que as do segundo grupo após os três anos que durou a experiência, financiada pelo Fundo Nacional Suíço (FNS), organismo público que promove a pesquisa científica.

Os professores detectaram que as diferenças eram particularmente significativas nas "marcas linguísticas visíveis" do texto, pois as crianças que trabalharam com a plataforma online usavam mais conjunções temporais, como "primeiramente" e "em seguida".

Além disso, faziam uso de frases ou palavras que reavivavam a atenção do leitor, como "de repente", enquanto seus adjetivos e verbos tinham mais a ver com as emoções. Em suma, seus textos eram mais atrativos que os do grupo que escrevia em papel.

A pesquisa determinou que a razão disso era que, no grupo que usou internet, os alunos tentavam envolver mais o leitor, queriam que o texto fosse atraente e podiam deduzir - ao observar os textos que eram mais lidos no sistema - o que mais podia chamar a atenção do leitor. Diferente do que se poderia pensar, a ortografia deste grupo não ficou pior, mas pelo contrário, o que é louvável sobretudo quando se leva em conta que os professores não corrigiam o que escreviam no sistema.

 
FONTE: Portal Terra