quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia Nacional da Poesia

A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.


"Procura-se algum lugar no planeta
onde a vida seja sempre uma festa
onde o homem não mate
nem bicho nem homem
e deixe em paz
as árvores da floresta.

Procura-se algum lugar no planeta
onde a vida seja sempre uma dança
e mesmo as pessoas mais graves
tenham no rosto um olhar de criança."


MURRAY, Roseana. Classificados Poéticos. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2004.




Léo Cunha*

QUE BICHO MORDEU

QUE BICHO MORDEU A LÍNGUA 
DO SAPATO DO MANÉ?

JÁ SEI, FOI O BICHO-DE-PÉ.

QUE ABICHO MORDEU O SONHO 
RECHEADO DO SIMÃO?

VAI VER FOI O BICHO-PAPÃO

QUE BICHO MORDEU INTEIRO
AQUELE TIGRE DE BENGALA?

FOI O BICHO CARPINTEIRO.

QUE BICHO MORDEU A PONTA 
DA CANETA DA PATRÍCIA?

O DANADO DO BICHO PREGUIÇA.

QUE BICHO MORDEU DEPRESSA
A BOINA DOS SETE ANÕES?

UM BICHO DE SETE CABEÇAS.

QUE BICHO MORDEU A MANGA
DA CAMISA DO MURILO?

FOI AQUELE BICHO-GRILO.

QUE BICHO MORDEU O RESTO
DA CORAGEM DO NONATO?

COITADO, FOI O BICHO DO MATO.

QUE BICHO MORDEU O DEDO
DE PROSA DO POETA?

O BICHO-HOMEM , NA CERTA.




FEITO E CONFEITO

É DIA DE FESTA,
EU ESTOU FEITO...

FEITO RATO 
NA LUA DE QUEIJO.

FEITO GATO 
NUM RIO 
DE LEITE.

FORMIGA
NUM CÉU DE CONFEITO.

LEITÃO
NUM LEITO
DE LAMA.

URSO 
EM CAMA 
DE MEL.

PIOLHO 
NA
RAPUNZEL.




BALÃO

QUEM NÃO SE ESPANTA DIANTE 
DE UM BALÃO QUE CRESCE E CRIA
PATAS E VIRA ELEFANTE,
PACA, TATU E CUTIA?

QUEM NÃO SE ENCANTA DIANTE
DE UMA BEXIGA VAZIA,
QUE NUM PASSE DE MAGIA
GANHA ARES DE IMPORTANTE/

OS BALÕES DE HOJE EM DIA
LEMBRAM BRINQUEDOS GIGANTES.
MAS SEMPRE ESVAZIAM ANTES
DO QUE A NOSSA FANTASIA.


A TIXA DE ESTIMAÇÃO

NA FAMÍLIA NINGUÉM GOSTA
DO BICHINHO DA LETÍCIA;

- LARGA, TIXA, LARGA LOGO
ESSA LARGA LAGARTIXA!

- LARGA, TIXA, QUE EU NÃO POSSO
NEM OLHAR PRA ESSE TROÇO!

MAS TIXA NEM SE LIXA,
FAZ MUXOXO, ENCOLHE, EXPICHA,
BRINCA COM A BICHA NO POÇO,
SÓ PRA AUMENTAR A RIXA...

BARATA TONTA
QUE PIADA ESSA BARATA,
ELA PENSA QUE É PIÃO.
BARATA GIRA PARADA,
GIRA PIRADA NO CHÃO.

QUE BARATO ESSA BARATA,
ELA GIRA E FAZ DE CONTA
QUE ESTÁ DESBARATADA,
JÁ VIROU BARATA TONTA.

ESPIA O PIÃO, ESPIA.
ESPIA A BARATA TONTA.



POMBO

O POMBO CORREIO
NÃO GOSTA DE SÊ-LO.





MÁSCARA



DEPOIS DO CARNAVAL,
RAINHAS, BRUXAS E BICHOS,
SE FAZEM DE GENTE NORMAL.




NUVEM


NUVEM É BICHO, É BURMA,
É ALGODÃO E ESPUMA,
MAS NÃO É COISA NENHUMA:
OBJETO VOADOR NÃO IDENTIFICADO.



O QUE ZOOU NO ZÔO?

QUEM AZOINOU
QUEM BORBOLHOU
QUEM CICIOU, DOBROU?

QUEM ESGANIÇOU
QUEM FARFALHOU
GORGEOU, HIBERNOU?

QUEM JEJUOU
LADROU, MUGIU
E QUEM FOI QUE NITRIU?

QUEM OFEGOU
DPIOU, QUIETAOU
QUEM RUGIU, BIBILOU?

MAS QUEM TRILOU
QUEM ULULOU
VADEOU, XERETOU?

E QUEM ZURROU
DIGA AINAL
O QUE ZOOU NO ZÔO?




BICHO NO VERSO


QUANDO TEM BICHO NO VERSO
O POEMA DÁ O BOTE,
ABANA O RABO,
BATE ASA,
FAZ O NINHO,
BOTA OVO
E TEM FILHOTE.

QUANDO TEM BICHO NO VERSO,
BICHO EM BAIXO,
BICHO EM RIMA,
O POEMA TEM ANTENA,
PARECE QUE TODA LINHA
É FEITA A BICO DE PENA.



Referências:
Brasil escola
*Beija-Flor (poema extraído o blog)

Sites sobre poesias:
Mar de poesias
http://www.mardepoesias.com.br/
Mundo das poesias
http://mundo-das-poesias.blogspot.com/
Poesia
http://www.poesia.com.br/t.com/

Geração Y - II

Todos querem ser jovens!
 Mas o que é ser jovem?
Quem são os nossos jovens?
"Mais do que nunca, para entender o mundo é necessário entender os jovens."
O filme ‘We All Want to Be Young’ é o resultado de diversos estudos realizados pela BOX1824 nos últimos 5 anos sobre a geração atual.
A BOX1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.




 "Conhecidos como a primeira juventude global, a geração y não só tem  as chaves de casa e do quarto, eles conquistaram o mundo."

"Hoje em dia é legal saber e ser várias coisas ao mesmo tempo."

"Esta se tornando cada vez mais necessário que eles escolham os filtros certos para organizar suas experiências, com tanto conteúdo e pessoas em suas vidas."


Dica: Jacaré Banguela

Geração Y

Rita Loiola *
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta. 



Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. "Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo."
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada."
A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos."
Nessa etapa, "busca de significado" é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer". O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas.
No trabalho, é comum os recém-contratados pularem de um emprego para o outro, tratarem os superiores como colegas de turma ou baterem a porta quando não são reconhecidos. "Descobrimos que eles não são revoltados e têm valores éticos muito fortes, priorizam o aprendizado e as relações humanas", diz Miriam. "Mas é preciso, antes de tudo, aprender a conversar com eles para que essas características sejam reveladas."
BERÇO DIGITAL § E essa conversa pode ser ao vivo, pelo celular, e-mail, msn, Twitter ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha a surgir no mundo. Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa. Parece um dado sem importância, mas estudos americanos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais desenvolve um sistema cognitivo diferente.
Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que crianças que usam programas online para aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dos indivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA. Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes.
É mais ou menos como se os nascidos nas duas últimas décadas fossem um celular de última geração. "Eles já vieram equipados com a tecnologia wireless, conceito de mobilidade e capacidade de convergência", diz a psicóloga Tânia Casado, coordenadora do Programa de Orientação de Carreiras (Procar) da Universidade de São Paulo. "Usam uma linguagem veloz, fazem tudo ao mesmo tempo e vivem mudando de lugar." O analista Francis Kinder, de 22 anos, não permanece muito tempo fazendo a mesma coisa. "Quando as coisas começam a estabilizar fico infeliz", diz. "Meu prazo é três meses, depois disso preciso mudar, aprender mais."
Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovidos em um ano. A pressa mostra que eles estão ávidos para testar seus limites e continuar crescendo na vida profissional e pessoal. Essa vontade de se desenvolver foi apontada como fundamental para 94% dos jovens entrevistados pelos pesquisadores da FIA. Os dados refletem a intenção de estar aprendendo o tempo todo. Mas, dessa vez, o professor precisa ser alguém ético e competente.
"Esse ambiente onde qualquer um pode ser desmascarado com uma simples busca no Google ensinou aos mais novos que a clareza e a honestidade nas relações é essencial", afirma Ana Costa, pesquisadora da FIA. "Não consigo conviver com gente pouco ética ou que não cuida do ambiente onde vive", diz Felipe Rodrigues, 22 anos, estudante de administração. O sentimento do rapaz é compartilhado por 97% dos nascidos na mesma época, que afirmam não gostar de encontrar atitudes antiéticas ao seu redor, de acordo com os dados da FIA. "Chegou a hora dos chefes transparentes, alguém que deve ensinar. A geração passada enxergava os superiores como seres para respeitar e obedecer. Não é mais assim."
Mas, além de aprender com os superiores, eles sabem que também podem ensiná-los, em uma relação horizontal. Os jovens modernos funcionam por meio de redes interpessoais, nas quais todas as peças têm a mesma importância. "A Geração Y mudou a forma como nós interagimos", diz Ana Costa. "O respeito em relação aos superiores ou iguais existe, mas é uma via de duas mãos. Eles só respeitam aqueles que os respeitam, e veem todos em uma situação de igualdade", afirma.

VIDA PESSOAL EM PRIMEIRO LUGAR § Os sinais mais claros da importância que os jovens dão aos próprios valores começam a piscar no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade. E, se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com uma carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final.
Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais - e não o contrário. "A grande diferença em relação às juventudes de outras décadas é que, hoje, eles não abrem mão das rédeas da própria vida", diz Tânia Casado. "Eles estão customizando a própria existência, impondo seus valores e criando uma sociedade mais voltada para o ser humano, que é o que realmente importa no mundo."
"VAMOS MUDAR O MUNDO!"
Nos últimos 60 anos, três gerações marcaram época e mudaram os valores e o jeito de a sociedade pensar. Agora é a vez da abusada Geração Y
TRADICIONAIS (até 1945) >>> É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobreviver. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, ficam bastante tempo na mesma empresa e sacrificam-se para alcançar seus objetivos.  BABY-BOOMERS (1946 a 1964) >>> São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lutaram pela paz. Já não conheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.
 GERAÇÃO X (1965 a 1977) >>> Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvolvimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e trabalho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.
 GERAÇÃO Y (a partir de 1978) >>> Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em uma década de valorização intensa da infância, com internet, computador e educação mais sofisticada que as gerações anteriores. Ganharam autoestima e não se sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma.

O SENHOR Y
 Bruce Tulgan, 42, fundou uma consultoria e se dedica a estudar os jovens que estão entrando no mercado de trabalho. Seu último livro, Not Everyone Gets a Trophy: How to Manage Generation Y (Nem todo mundo ganha um troféu: como lidar com a geração Y, ainda sem edição brasileira), traça um perfil dessa nova geração. * É lenda urbana ou de fato esses jovens não respeitam os superiores?
Tulgan: A geração Y respeita seus superiores, mas não cede de uma hora para outra. Ela não vê as relações em termos hierárquicos. O que eles querem dos chefes é oportunidade de aprendizado, responsabilidades e chances de melhorar o que fazem. Eles querem se afirmar e estão à vontade com os mais velhos - às vezes até um pouco à vontade demais.

* Isso é porque eles nasceram no que você chama de "década da criança"?
Tulgan:
Talvez. Essa geração foi superprotegida, educada em uma época em que valorizar a auto-estima e fazer as crianças se sentirem bem era a linha dominante. O resultado foi a criação de uma mentalidade que é uma fonte inesgotável de energia, entusiasmo e inovação que, se não for bem conduzida, pode causar muitos problemas.

* E isso fez com que eles se tornassem mais individualistas?
Tulgan:
Mesmo sendo altamente individualistas e focados nas próprias recompensas, têm uma profunda consciência social, preocupação com o meio ambiente e com os direitos humanos. A maioria tem valores morais muito fortes e tentam viver por eles. 


FONTE*: Revista Galileu
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

                                                                                   Por Cinderela M. F. Caldeira


lkjhgfNo dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Esta data é ligada a uma proposta feita em 1910, pela líder comunista alemã Clara Zetkin, durante o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas para lembrar operárias mortas durante um incêndio que ocorreu em uma fábrica em Nova York, em 1857.
lkjhgfMas há controvérsias quanto a esta versão. Segundo a socióloga Eva Alterman Blay, coordenadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações de Gênero (Nemge) e professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), o acidente de 1857 não aconteceu. Pelo menos não na data em que é lembrado.
lkjhgfDe acordo com Eva Blay o incêndio que se relaciona ao Dia Internacional da Mulher foi o que aconteceu no dia 25 de março de 1911, nos EUA, na Triangle Shirtwaist Company, uma fábrica têxtil que ocupava do oitavo ao décimo andar de um prédio, e que empregava 600 trabalhadores. A maioria eram mulheres imigrantes judias e italianas com idade entre 13 e 23 anos. Parte dos trabalhadores conseguiu chegar as escadas, descendo para a rua ou subindo no telhado. Outros desceram pelo elevador.
lkjhgfO fogo e a fumaça aumentaram e muitos trabalhadores desesperados pularam pelas janelas e algumas mulheres morreram nas próprias máquinas. Na tragédia 146 pessoas morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
lkjhgfNo local do incêndio foi construída uma parte da Universidade de Nova York onde consta uma placa com a inscrição em homenagem às vítimas do incêndio. Por causa dessa tragédia foram criados novos conceitos de responsabilidade social e legislação do trabalho, tornando as condições de trabalho as melhores do mundo.
lkjhgfPara Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da comemoração do Dia Internacional da Mulher. Mas o processo para instituir uma data comemorativa já vinha sendo estudada pelas socialistas americanas e européias há algum tempo e acabou sendo confirmada com a proposta de Clara Zetkin em 1910.
lkjhgfA data passou a ser comemorada com mais intensidade na década de 60 com o fortalecimento do movimento feminista, quando passaram a ser discutidos problemas da sexualidade, da liberdade ao corpo, do casamento e dos jovens. O fato é que não se sabe com precisão por que o dia 8 de março foi escolhido, mas ele se consagrou ao longo do século XX. A consagração do direito de manifestação pública veio com apoio internacional, em 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mulher.
Curiosidades

lkjhgfSegundo dados do Dieese Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos  www.dieese.org.br as mulheres correspondem a 41% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil e mais de um quarto das famílias são chefiadas por elas. Mas nem tudo são flores. Pela pesquisa, as mulheres possuem maior nível de escolaridade que os homens, porém não ocupam funções compatíveis com sua formação, além de ter remuneração menor se comparada ao sexo oposto.

Primeira mulher diplomada no Brasil
lkjhgfDe acordo com pesquisa realizada pela professora de pós-graduação em História Social da USP Maria Regina da Cunha Rodrigues Simões de Paula a primeira mulher diplomada no Brasil foi a médica Rita Lobato Velho Lopes (1867-1960). Segundo pesquisa, com os impedimentos existentes na época, Rita Lobato só pode iniciar seus estudos depois que o imperador d. Pedro II assinasse um decreto-lei.

FONTE: http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2001/espaco06mar/editorias/variedades.htm