A Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, realizou a abertura da Campanha da Fraternidade 2012, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 24 de fevereiro às 14h, no Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - bairro São Pedro, em Belo Horizonte.
Este ano, a campanha tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”
(cf.Eclo 38,8). O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é
“Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida
saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na
atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de
saúde” (p. 12 do Texto-Base).
A Campanha da Fraternidade 2012 ainda apresenta seis objetivos específicos:
- Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável.
- Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.
- Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas
comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e
dinamizá-la onde ela já existe.
- Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios,
como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa
sociedade.
- Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde
pública, visando à defesa do SUS e à reivindicação do seu justo
financiamento.
- Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e
exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência,
especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).
Oração da Campanha da Fraternidade 2012
Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.
Fonte:
Arquidiocese de BH
Mais Informações
CNBB
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore
O curta The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore ganhou nesta segunda-feira (27), em Los Angeles, o Oscar de melhor Curta-Metragem de Animação.
O curta é uma declaração de amor ao livro de papel. Sem palavaras, revela um mundo onde os livros são vivos, e cada um deles oferece uma viagem à parte para o leitor que navegar em suas páginas.
A definição do curta, segundo seus próprios criadores é: Inspirado, em medidas iguais, pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz, e um amor pelos livros, “Morris Lessmore” é uma história de pessoas que dedicam suas vidas aos livros e livros que devolvem o favor.
É escrito e codirigido por William Joyce e mistura técnicas (stop-motion, animação computadorizada e desenho) para produzir uma bonita homenagem aos livros físicos.
Além do curta, a história foi lançada, no ano passado, como um livro digital interativo para iPad que chegou ao primeiro lugar entre os mais vendidos na loja da Apple.
Referências:
Site oficial do curta
Jacaré Banguela
Plano Crítico
Veja
O curta é uma declaração de amor ao livro de papel. Sem palavaras, revela um mundo onde os livros são vivos, e cada um deles oferece uma viagem à parte para o leitor que navegar em suas páginas.
A definição do curta, segundo seus próprios criadores é: Inspirado, em medidas iguais, pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz, e um amor pelos livros, “Morris Lessmore” é uma história de pessoas que dedicam suas vidas aos livros e livros que devolvem o favor.
É escrito e codirigido por William Joyce e mistura técnicas (stop-motion, animação computadorizada e desenho) para produzir uma bonita homenagem aos livros físicos.
Além do curta, a história foi lançada, no ano passado, como um livro digital interativo para iPad que chegou ao primeiro lugar entre os mais vendidos na loja da Apple.
Referências:
Site oficial do curta
Jacaré Banguela
Plano Crítico
Veja
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Marchinhas de Carnaval
Mais até do que o samba-enredo, a marcha é reconhecida como a música de
carnaval no Brasil. No seu período áureo, que se estendeu dos anos 20
aos anos 60, ela foi a responsável por algumas das canções mais
populares do país (até mesmo nas décadas seguintes), reunindo no seu
time de compositores alguns dos mais importantes nomes da música
popular. De Chiquinha Gonzaga (que escreveu para o cordão Rosa de Ouro
em 1899 a marchinha inaugural, Ô Abre Alas, também a primeira música a ser feita especialmente para o carnaval) a Moraes Moreira (que fez com Fausto Nilo a Coisa Acesa,
já na década de 80), passando por Noel Rosa, João de Barro, Ary
Barroso, Lamartine Babo e Mário Lago, muitos foram os que se esmeraram
ano após ano para serem os autores da música que o público passaria os
quatro dias de folia cantando.
Com o compasso binário da marcha militar, andamento acelerado (mais ainda a partir da metade do século XX, por causa da influência das big bands de jazz), melodias simples e alegres (para grudar nos ouvidos com facilidade) e letras com boa dose de picardia (não raro valendo-se do duplo sentido), as marchinhas guardam um espírito tipicamente carioca, tendo funcionado muitas vezes como uma crônica musical da cidade. Até 1920, quando Sinhô chegou com O Pé de Anjo, boa parte das marchinhas era importada. Entre as mais notórias, as portuguesas Vassourinha, muito cantada no carnaval de 1912, e A Baratinha, de Mário São João Rebelo, sucesso em 1917. A produção nacional deslancharia com composições de Eduardo Souto (de Eu Quero É Beliscar, Goiabada, Só Teu Amor, Não Sei Dizê, Pai Adão), Freire Júnior (Ai, Amor) e Sinhô (Fala Baixo, Não Quero Mais, Sai da Raia).
Época de ouro A marchinha reinou na música brasileira a partir da década de 30, nas vozes de Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Black-Out. Entre confete, lança-perfume e serpentina, eram eles quem entoavam as composições de João de Barro, o Braguinha (autor, junto com Alberto Ribeiro, de algumas das mais célebres marchinhas, como Chiquita Bacana, Yes! Nós Temos Bananas e Touradas em Madri), Noel Rosa (o poeta da Vila é co-autor de Pierrô Apaixonado), Ary Barroso (Eu Dei) e Lamartine Babo (Linda Morena).
Na entrada dos anos 60, a popularização dos desfiles de carnaval marcou o início da ascensão do samba-enredo e o declínio da marchinha e dos blocos. José Roberto Kelly foi um dos últimos compositores que brilharam no gênero, com Cabeleira do Zezé e Mulata Iê-Iê-Iê. Após o AI-5, quando a censura se instalou de vez (nada contente com a malícia das letras), a marchinha passou a ser objeto de iniciativas isoladas, como as de Caetano Veloso (Samba, Suor e Cerveja) e Chico Buarque (O Boi Voador). Composição da dupla João de Barro-Alberto Ribeiro, lançada sem sucesso em 1937, Balancê tornou-se, em 1980, uma das músicas mais tocadas do ano, na voz de Gal Costa – e foi este o último suspiro da marchinha.
Músicas
Ô Abre Alas (Chiquinha Gonzaga)
Cidade Maravilhosa (André Filho) – Aurora Miranda
Pierrô Apaixonado (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres)
Touradas em Madri (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Emilinha Borba
Taí (Joubert de Carvalho) – Carmen Miranda
Florisbela (Nássara e Frazão)
A Jardineira (Benedito Lacerda e Humberto Porto)
O Teu Cabelo Não Nega (Irmãos Valença e Lamartine Babo) – Castro Barbosa
Yes, Nós Temos Bananas (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Sassaricando (Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães) – Rita Lee
Linda Morena (Lamartine Babo)
Alá-Lá-Ô (Haroldo Lobo e Nássara)
Mamãe Eu Quero (Jararaca e Vicente Paiva) – Carmen Miranda
Eu Dei (Ary Barroso) – Carmen Miranda
Pirata da Perna de Pau (João de Barro)
Aurora (Roberto Riberti e Mário Lago)
Cachaça (Lúcio de Castro, Heber Lobato, Marinósio Filho e Mirabeau) – Carmen Costa
Me Dá Um Dinheiro Aí (Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira)
Mulata Iê-Iê-Iê (José Roberto Kelly) – Emilinha Borba
Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faissal) – Jorge Goulart
Maria Sapatão (Chacrinha)
Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Gal Costa
Coisa Acesa (Moraes Moreira e Fausto Nilo) – Moraes Moreira
Fonte: Clique Music
Sites sobre marchinhas de carnaval
Secretaria de cultura do RJ
http://www.cultura.rj.gov.br/podcasts/historia-do-carnaval-n-2-marchinhas-que-marcaram-epoca
UOL educação
http://educacao.uol.com.br/atualidades/marchinhas-de-carnaval-musicas-que-marcaram-as-decadas-de-20-a-60.jhtm
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marchinha_de_Carnaval
Com o compasso binário da marcha militar, andamento acelerado (mais ainda a partir da metade do século XX, por causa da influência das big bands de jazz), melodias simples e alegres (para grudar nos ouvidos com facilidade) e letras com boa dose de picardia (não raro valendo-se do duplo sentido), as marchinhas guardam um espírito tipicamente carioca, tendo funcionado muitas vezes como uma crônica musical da cidade. Até 1920, quando Sinhô chegou com O Pé de Anjo, boa parte das marchinhas era importada. Entre as mais notórias, as portuguesas Vassourinha, muito cantada no carnaval de 1912, e A Baratinha, de Mário São João Rebelo, sucesso em 1917. A produção nacional deslancharia com composições de Eduardo Souto (de Eu Quero É Beliscar, Goiabada, Só Teu Amor, Não Sei Dizê, Pai Adão), Freire Júnior (Ai, Amor) e Sinhô (Fala Baixo, Não Quero Mais, Sai da Raia).
Época de ouro A marchinha reinou na música brasileira a partir da década de 30, nas vozes de Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Black-Out. Entre confete, lança-perfume e serpentina, eram eles quem entoavam as composições de João de Barro, o Braguinha (autor, junto com Alberto Ribeiro, de algumas das mais célebres marchinhas, como Chiquita Bacana, Yes! Nós Temos Bananas e Touradas em Madri), Noel Rosa (o poeta da Vila é co-autor de Pierrô Apaixonado), Ary Barroso (Eu Dei) e Lamartine Babo (Linda Morena).
Na entrada dos anos 60, a popularização dos desfiles de carnaval marcou o início da ascensão do samba-enredo e o declínio da marchinha e dos blocos. José Roberto Kelly foi um dos últimos compositores que brilharam no gênero, com Cabeleira do Zezé e Mulata Iê-Iê-Iê. Após o AI-5, quando a censura se instalou de vez (nada contente com a malícia das letras), a marchinha passou a ser objeto de iniciativas isoladas, como as de Caetano Veloso (Samba, Suor e Cerveja) e Chico Buarque (O Boi Voador). Composição da dupla João de Barro-Alberto Ribeiro, lançada sem sucesso em 1937, Balancê tornou-se, em 1980, uma das músicas mais tocadas do ano, na voz de Gal Costa – e foi este o último suspiro da marchinha.
Músicas
Ô Abre Alas (Chiquinha Gonzaga)
Cidade Maravilhosa (André Filho) – Aurora Miranda
Pierrô Apaixonado (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres)
Touradas em Madri (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Emilinha Borba
Taí (Joubert de Carvalho) – Carmen Miranda
Florisbela (Nássara e Frazão)
A Jardineira (Benedito Lacerda e Humberto Porto)
O Teu Cabelo Não Nega (Irmãos Valença e Lamartine Babo) – Castro Barbosa
Yes, Nós Temos Bananas (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Sassaricando (Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães) – Rita Lee
Linda Morena (Lamartine Babo)
Alá-Lá-Ô (Haroldo Lobo e Nássara)
Mamãe Eu Quero (Jararaca e Vicente Paiva) – Carmen Miranda
Eu Dei (Ary Barroso) – Carmen Miranda
Pirata da Perna de Pau (João de Barro)
Aurora (Roberto Riberti e Mário Lago)
Cachaça (Lúcio de Castro, Heber Lobato, Marinósio Filho e Mirabeau) – Carmen Costa
Me Dá Um Dinheiro Aí (Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira)
Mulata Iê-Iê-Iê (José Roberto Kelly) – Emilinha Borba
Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faissal) – Jorge Goulart
Maria Sapatão (Chacrinha)
Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Gal Costa
Coisa Acesa (Moraes Moreira e Fausto Nilo) – Moraes Moreira
Fonte: Clique Music
Sites sobre marchinhas de carnaval
Secretaria de cultura do RJ
http://www.cultura.rj.gov.br/podcasts/historia-do-carnaval-n-2-marchinhas-que-marcaram-epoca
UOL educação
http://educacao.uol.com.br/atualidades/marchinhas-de-carnaval-musicas-que-marcaram-as-decadas-de-20-a-60.jhtm
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marchinha_de_Carnaval
História do Carnaval
História do Carnaval
|
||
Origem
do carnaval
A origem do carnaval é desconhecida. Há
os que atribuem a origem dessa festa aos
cultos agrários realizados pelos povos
primitivos a dez mil anos antes de
Cristo. Quando esses povos com cânticos
e danças celebravam as boas colheitas.
Outros atribuem às festas em homenagem à
deusa Ísis e ao Boi Ápis, no Egito
antigo, ou ainda na Grécia e Roma
antigas.
Na Grécia, o Carnaval foi oficializado,
no século VII a.C., nas festas de culto
a Dionísio, deus do vinho e dos prazeres
da carne, em
agradecimento aos deuses pela
fertilidade do solo e pela produção.
Essas festas incluíam orgias
sexuais e bebidas.
Na Roma antiga, as festas eram em honra
ao deus, Saturno (as sartunálias), deus
da agricultura e ao deus Baco (bacanais
ou dionisíacas), chamado de Dionísio
pelos gregos.
No século IV, com o advento do
cristianismo, a Igreja tentou combater
várias tradições pagãs, mas com o tempo
foi forçada a consentir com essas
práticas e, em 590, o Papa Gregório I,
oficializou o carnaval no calendário
eclesiástico.
Em 1545, durante o Concílio de Trento, o
carnaval passou a ser reconhecido como
uma festa popular.
Embora não haja certeza quanto à
origem da palavra “carnaval”, sabe-se
que surgiu entre os séculos XI e XII, e
deriva do latim carnelevamen (tirar a
carne), depois modificada para carne
vale (adeus carne). Está ligada à
tradição cristã, de não comer carne no
período que precede a Quaresma (Paixão
de Cristo). Nesse período todos os
cristãos deveriam abster-se de carne por
quarenta dias, da quarta-feira de cinza
até as vésperas da páscoa, jejuar e
fazer penitências. Portanto, o carnaval
significava a possibilidade de fugir
desses rigores, festejando em
liberdade.
Carnaval no Mundo
O carnaval é festejado em várias partes
do mundo, em datas que variam de acordo
com as tradições nacionais e locais, e
sofreu mudanças ao longo do tempo. Na
Europa, os mais famosos são: o carnaval
da Itália,
comemorado com bailes e desfiles de
máscaras nas ruas, sendo o mais
tradicional o carnaval de Veneza. Na
Inglaterra o Carnaval de Notting
Hill é a maior festa de rua da Europa e
disputa o posto de segundo Carnaval do
mundo.
Na América, temos o maior
Carnaval do Caribe, em Port of Spain,
Trinidad e Tobago que é uma mistura da
festa tradicional dos colonizadores
franceses com a cultura dos escravos
africanos. Ritmos caribenhos, como o
calipso, predominam. E o carnaval de
Nova Orleans, EUA,
festeja-se o
carnaval principalmente de 6 de janeiro
à terça-feira gorda (mardi gras em
francês, idioma dos primeiros
colonizadores de Nova Orleans, na
Louisiana), com seus carros
alegóricos e mulheres com seios
expostos, é considerado o segundo maior
Carnaval do mundo.
Carnaval no Brasil
O carnaval brasileiro tem sua origem no
entrudo português, que chegou ao Brasil
no século XVII e se espalhou pelo país.
O entrudo acontecia num período anterior
à quaresma; uma brincadeira grosseira
que consistia
em lançar, água, farinha, pó de cal (que
podia até cegar as pessoas atingidas),
limões-de-cheiro (feitos ambos de cera),
vinagre, vinho e outros líquidos sobre
os outros foliões.
No Brasil, o primeiro carnaval surgiu
em 1641, no Rio de Janeiro promovido
pelo governador Salvador Correia de Sá e
Benevides em homenagem ao rei Dom João
IV, restaurador do trono português. Com
o tempo o carnaval brasileiro, foi
incorporando elementos dos carnavais que
aconteciam na Europa, personagens como a
colombina, o pierrô e o Rei Momo e os
bailes de máscaras.
Em 1846, no Rio de Janeiro; surge a
figura do Zé-Pereira, um
sapateiro
português, chamado José Nogueira de
Azevedo Paredes, que introduziu o hábito
de animar a folia ao som de zabumbas e
tambores, em passeatas pelas ruas, como
se fazia em sua terra. Mais tarde foram
introduzidos o pandeiro, o tamborim, o
reco-reco, a cuíca, o triângulo e as
frigideiras.
No final do século XIX, surgem os
primeiros blocos carnavalescos, cordões
e os corsos, que tornaram-se bem
populares no começo do século XX. Nos
corsos, os foliões fantasiados,
desfilavam pelas ruas das cidades em
seus carros decorados, promoviam
batalhas de
confete e serpentina e lança-perfumes, e
as mulheres dançavam sobre os automóveis
conversíveis da época. Os corsos deram
origem aos carros alegóricos.
No século XX, o carnaval foi ganhando
importância e se tornando mais animado
com as marchinhas de carnaval. A
primeira música composta especialmente
para o carnaval foi a marcha rancho Ó
Abre Alas de Chiquinha Gonzaga em 1899.
As escolas de samba nasceram das rodas
de samba das camadas pobres do Rio de
Janeiro, formados em sua maioria por
negros entre as décadas de 1920 e 1930.
A primeira escola de samba surgiu no Rio
de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi
criada em 1928, pelo sambista carioca
chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a
Deixa Falar transformou-se na escola de
samba Estácio de Sá. A Estação Primeira
de Mangueira surgiu em 1929. A partir
dai o carnaval de rua foi evoluindo e
ganhando novo formato. Novas escolas de
samba surgiram no Rio de Janeiro e em
São Paulo. Organizadas em Ligas de
Escolas de Samba, começam os primeiros
campeonatos para escolher as melhores.
Em 1932, o jornal Mundo Esportivo,
promoveu o primeiro concurso de escolas
de samba, que desfilaram na famosa Praça
Onze.
A partir da década de 1960 os desfiles
das escolas de samba tornaram-se o
centro das atenções do carnaval
brasileiro, o samba e a marcha, foram
trocados pelo samba-enredo.
O carnaval pernambucano, especialmente
em Olinda e Recife, é um dos mais
animados carnavais de rua do país. Ao
som do frevo, do maracatu, as
agremiações de caboclinhos, e os clubes
de frevo arrastam multidões. Os
conjuntos de frevo mais animados são: os
Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e
outros.
Os desfiles de bonecos gigantes, em
Recife, são uma das principais atrações
assim como o bloco carnavalesco Galo da
Madrugada.
Em Salvador. Ao som do trio elétrico com
cantores famosos, surgidos na década de
1970, arrastam multidões de foliões.
Destacam-se
também os blocos afros como o Olodum e o
Ileyaê, além dos blocos de rua e do
Afoxé Filhos de
Gandhi.
Na Bahia, é comemorado também na
quinta-feira da terceira semana da
Quaresma, mudando de nome para Micareta.
Esta festa deu origem a várias outras em
estados do Nordeste, o chamado "carnaval
fora de época" como o Fortal, em
Fortaleza; o Carnatal em Natal; a
Micaroa em João Pessoa; o Recifolia, em
Recife; o Micaru, em Caruaru e outros
mais.
Comemorado de diversas maneiras em todo
o Brasil, o carnaval representa
importante atração turística.
|
Fonte: História Mais
Você pode acessar a história do carnaval no Brasil nos sites:
Esta imagem pertence à Mauricio de Sousa Produções |
Assinar:
Postagens (Atom)