segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012

Arquidiocese de Belo Horizonte, por meio do Vicariato Episcopal para Ação Social e Política, realizou a abertura da Campanha da Fraternidade 2012, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 24 de fevereiro às 14h, no Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - bairro São Pedro, em Belo Horizonte.

Este ano, a campanha tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública” e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf.Eclo 38,8). O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2012 é “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos, e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde” (p. 12 do Texto-Base).



A Campanha da Fraternidade 2012 ainda apresenta seis objetivos específicos:

- Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável.
- Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade.
- Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe.
- Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade.
- Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e à reivindicação do seu justo financiamento.
- Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).

Oração da Campanha da Fraternidade 2012

Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.
Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.
Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.
  Fonte:
 Arquidiocese de BH



Mais Informações
CNBB

The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore

O curta The Fantastic Flying Book of Mr. Morris Lessmore  ganhou nesta segunda-feira (27), em Los Angeles, o Oscar de melhor Curta-Metragem de Animação.

O curta é uma  declaração de amor ao livro de papel. Sem palavaras, revela um mundo onde os livros são vivos, e cada um deles oferece uma viagem à parte para o leitor que navegar em suas páginas.

A definição do curta, segundo seus próprios criadores é: Inspirado, em medidas iguais, pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz, e um amor pelos livros, “Morris Lessmore” é uma história de pessoas que dedicam suas vidas aos livros e livros que devolvem o favor.

É escrito e codirigido por William Joyce e mistura técnicas (stop-motion, animação computadorizada e desenho) para produzir uma bonita homenagem aos livros físicos.

Além do curta, a história foi lançada, no ano passado, como um livro digital interativo para iPad que chegou ao primeiro lugar entre os mais vendidos na loja da Apple.


Referências:
Site oficial do curta
Jacaré Banguela
Plano Crítico
Veja

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Marchinhas de Carnaval

Mais até do que o samba-enredo, a marcha é reconhecida como a música de carnaval no Brasil. No seu período áureo, que se estendeu dos anos 20 aos anos 60, ela foi a responsável por algumas das canções mais populares do país (até mesmo nas décadas seguintes), reunindo no seu time de compositores alguns dos mais importantes nomes da música popular. De Chiquinha Gonzaga (que escreveu para o cordão Rosa de Ouro em 1899 a marchinha inaugural, Ô Abre Alas, também a primeira música a ser feita especialmente para o carnaval) a Moraes Moreira (que fez com Fausto Nilo a Coisa Acesa, já na década de 80), passando por Noel Rosa, João de Barro, Ary Barroso, Lamartine Babo e Mário Lago, muitos foram os que se esmeraram ano após ano para serem os autores da música que o público passaria os quatro dias de folia cantando.

Com o compasso binário da marcha militar, andamento acelerado (mais ainda a partir da metade do século XX, por causa da influência das big bands de jazz), melodias simples e alegres (para grudar nos ouvidos com facilidade) e letras com boa dose de picardia (não raro valendo-se do duplo sentido), as marchinhas guardam um espírito tipicamente carioca, tendo funcionado muitas vezes como uma crônica musical da cidade. Até 1920, quando Sinhô chegou com O Pé de Anjo, boa parte das marchinhas era importada. Entre as mais notórias, as portuguesas Vassourinha, muito cantada no carnaval de 1912, e A Baratinha, de Mário São João Rebelo, sucesso em 1917. A produção nacional deslancharia com composições de Eduardo Souto (de Eu Quero É Beliscar, Goiabada, Só Teu Amor, Não Sei Dizê, Pai Adão), Freire Júnior (Ai, Amor) e Sinhô (Fala Baixo, Não Quero Mais, Sai da Raia).

Época de ouro A marchinha reinou na música brasileira a partir da década de 30, nas vozes de Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Black-Out. Entre confete, lança-perfume e serpentina, eram eles quem entoavam as composições de João de Barro, o Braguinha (autor, junto com Alberto Ribeiro, de algumas das mais célebres marchinhas, como Chiquita Bacana, Yes! Nós Temos Bananas e Touradas em Madri), Noel Rosa (o poeta da Vila é co-autor de Pierrô Apaixonado), Ary Barroso (Eu Dei) e Lamartine Babo (Linda Morena).

Na entrada dos anos 60, a popularização dos desfiles de carnaval marcou o início da ascensão do samba-enredo e o declínio da marchinha e dos blocos. José Roberto Kelly foi um dos últimos compositores que brilharam no gênero, com Cabeleira do Zezé e Mulata Iê-Iê-Iê. Após o AI-5, quando a censura se instalou de vez (nada contente com a malícia das letras), a marchinha passou a ser objeto de iniciativas isoladas, como as de Caetano Veloso (Samba, Suor e Cerveja) e Chico Buarque (O Boi Voador). Composição da dupla João de Barro-Alberto Ribeiro, lançada sem sucesso em 1937, Balancê tornou-se, em 1980, uma das músicas mais tocadas do ano, na voz de Gal Costa – e foi este o último suspiro da marchinha.


Músicas

Ô Abre Alas (Chiquinha Gonzaga)
Cidade Maravilhosa (André Filho) – Aurora Miranda
Pierrô Apaixonado (Noel Rosa e Heitor dos Prazeres)
Touradas em Madri (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Chiquita Bacana (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Emilinha Borba
Taí (Joubert de Carvalho) – Carmen Miranda
Florisbela (Nássara e Frazão)
A Jardineira (Benedito Lacerda e Humberto Porto)
O Teu Cabelo Não Nega (Irmãos Valença e Lamartine Babo) – Castro Barbosa
Yes, Nós Temos Bananas (João de Barro e Alberto Ribeiro)
Sassaricando (Luís Antônio, Jota Júnior e Oldemar Magalhães) – Rita Lee
Linda Morena (Lamartine Babo)
Alá-Lá-Ô (Haroldo Lobo e Nássara)
Mamãe Eu Quero
(Jararaca e Vicente Paiva) – Carmen Miranda
Eu Dei (Ary Barroso) – Carmen Miranda
Pirata da Perna de Pau (João de Barro)
Aurora (Roberto Riberti e Mário Lago)
Cachaça
(Lúcio de Castro, Heber Lobato, Marinósio Filho e Mirabeau) – Carmen Costa
Me Dá Um Dinheiro Aí (Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira)
Mulata Iê-Iê-Iê (José Roberto Kelly) – Emilinha Borba
Cabeleira do Zezé (João Roberto Kelly e Roberto Faissal) – Jorge Goulart
Maria Sapatão (Chacrinha)
Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro) – Gal Costa
Coisa Acesa (Moraes Moreira e Fausto Nilo) – Moraes Moreira

Fonte:  Clique Music

Sites sobre marchinhas de carnaval

Secretaria de cultura do RJ
http://www.cultura.rj.gov.br/podcasts/historia-do-carnaval-n-2-marchinhas-que-marcaram-epoca
UOL educação
http://educacao.uol.com.br/atualidades/marchinhas-de-carnaval-musicas-que-marcaram-as-decadas-de-20-a-60.jhtm
Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marchinha_de_Carnaval

História do Carnaval


História do Carnaval
 

  Uma das festas mais populares do Brasil, o carnaval foi se transformando ao longo do tempo desde a sua introdução no país, pelos portugueses.
Origem do carnaval
  A origem do carnaval é desconhecida. Há os que atribuem a origem dessa festa aos cultos agrários realizados pelos povos primitivos a dez mil anos antes de Cristo. Quando esses povos com cânticos e danças celebravam as boas colheitas. Outros atribuem às festas em homenagem à deusa Ísis e ao Boi Ápis, no Egito antigo, ou ainda na Grécia e Roma antigas.
  Na Grécia, o Carnaval foi oficializado, no século VII a.C., nas festas de culto a Dionísio, deus do vinho e dos prazeres da carne, em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.  Essas festas incluíam orgias sexuais e bebidas.
  Na Roma antiga, as festas eram em honra ao deus, Saturno (as sartunálias), deus da agricultura e ao deus Baco (bacanais ou dionisíacas), chamado de Dionísio pelos gregos. 
  No século IV, com o advento do cristianismo, a Igreja tentou combater várias tradições pagãs, mas com o tempo foi forçada a consentir com essas práticas e, em 590, o Papa Gregório I, oficializou o carnaval no calendário eclesiástico. Em 1545, durante o Concílio de Trento, o carnaval passou a ser reconhecido como uma festa popular.
  Embora não haja certeza quanto à origem da palavra “carnaval”, sabe-se que surgiu entre os séculos XI e XII, e deriva do latim carnelevamen (tirar a carne), depois modificada para carne vale (adeus carne). Está ligada à tradição cristã, de não comer carne no período que precede a Quaresma (Paixão de Cristo). Nesse período todos os cristãos deveriam abster-se de carne por quarenta dias, da quarta-feira de cinza até as vésperas da páscoa, jejuar e fazer penitências. Portanto, o carnaval significava a possibilidade de fugir desses rigores, festejando em liberdade.  
Carnaval no Mundo
   O carnaval é festejado em várias partes do mundo, em datas que variam de acordo com as tradições nacionais e locais, e sofreu mudanças ao longo do tempo. Na Europa, os mais famosos são: o carnaval da Itália, comemorado com bailes e desfiles de máscaras nas ruas, sendo o mais tradicional o carnaval de Veneza. Na Inglaterra o Carnaval de Notting Hill é a maior festa de rua da Europa e disputa o posto de segundo Carnaval do mundo.
   Na América, temos o maior Carnaval do Caribe, em Port of Spain, Trinidad e Tobago que é uma mistura da festa tradicional dos colonizadores franceses com a cultura dos escravos africanos. Ritmos caribenhos, como o calipso, predominam. E o carnaval de Nova Orleans, EUA, festeja-se o carnaval principalmente de 6 de janeiro à terça-feira gorda (mardi gras em francês, idioma dos primeiros colonizadores de Nova Orleans, na Louisiana), com seus carros alegóricos e mulheres com seios expostos, é considerado o segundo maior Carnaval do mundo.
Carnaval no Brasil
  O carnaval brasileiro tem sua origem no entrudo português, que chegou ao Brasil no século XVII e se espalhou pelo país. O entrudo acontecia num período anterior à quaresma; uma brincadeira grosseira que consistia em lançar, água, farinha, pó de cal (que podia até cegar as pessoas atingidas), limões-de-cheiro (feitos ambos de cera), vinagre, vinho e outros líquidos sobre os outros foliões.
  No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, no Rio de Janeiro promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono português. Com o tempo o carnaval brasileiro, foi incorporando elementos dos carnavais que aconteciam na Europa, personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo e os bailes de máscaras.
  Em 1846, no Rio de Janeiro; surge a figura do Zé-Pereira, um sapateiro português, chamado José Nogueira de Azevedo Paredes, que introduziu o hábito de animar a folia ao som de zabumbas e tambores, em passeatas pelas ruas, como se fazia em sua terra. Mais tarde foram introduzidos o pandeiro, o tamborim, o reco-reco, a cuíca, o triângulo e as frigideiras.
  No final do século XIX, surgem os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os corsos, que tornaram-se bem populares no começo do século XX. Nos corsos, os foliões fantasiados, desfilavam pelas ruas das cidades em seus carros decorados, promoviam batalhas de confete e serpentina e lança-perfumes, e as mulheres dançavam sobre os automóveis conversíveis da época. Os corsos deram origem aos carros alegóricos.
  No século XX, o carnaval foi ganhando importância e se tornando mais animado com as marchinhas de carnaval. A primeira música composta especialmente para o carnaval foi a marcha rancho Ó Abre Alas de Chiquinha Gonzaga em 1899.
  As escolas de samba nasceram das rodas de samba das camadas pobres do Rio de Janeiro, formados em sua maioria por negros entre as décadas de 1920 e 1930.
  A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada em 1928, pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A Estação Primeira de Mangueira surgiu em 1929. A partir dai o carnaval de rua foi evoluindo e ganhando novo formato. Novas escolas de samba surgiram no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para escolher as melhores. Em 1932, o jornal Mundo Esportivo, promoveu o primeiro concurso de escolas de samba, que desfilaram na famosa Praça Onze.
  A partir da década de 1960 os desfiles das escolas de samba tornaram-se o centro das atenções do carnaval brasileiro, o samba e a marcha, foram trocados pelo samba-enredo.
  O carnaval pernambucano, especialmente em Olinda e Recife, é um dos mais animados carnavais de rua do país. Ao som do frevo, do maracatu, as agremiações de caboclinhos, e os clubes de frevo arrastam multidões. Os conjuntos de frevo mais animados são: os Vassourinhas, Toureiros, Lenhadores e outros. Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações assim como o bloco carnavalesco Galo da Madrugada.
  Em Salvador. Ao som do trio elétrico com cantores famosos, surgidos na década de 1970, arrastam multidões de foliões. Destacam-se também os blocos afros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.
  Na Bahia, é comemorado também na quinta-feira da terceira semana da Quaresma, mudando de nome para Micareta. Esta festa deu origem a várias outras em estados do Nordeste, o chamado "carnaval fora de época" como o Fortal, em Fortaleza; o Carnatal em Natal; a Micaroa em João Pessoa; o Recifolia, em Recife; o Micaru, em Caruaru e outros mais.
  Comemorado de diversas maneiras em todo o Brasil, o carnaval representa importante atração turística.


Você pode acessar a história do carnaval no Brasil nos sites:

 Veja

Esta imagem pertence à Mauricio de Sousa Produções